Video - Última Chamada: A Lenda do Telefone Sinistro

Na pacata cidade de Santo Amaro, o telefone público da praça central era famoso por um motivo peculiar: ninguém usava. Diziam que, se você atendesse uma chamada daquele telefone após a meia-noite, algo sinistro aconteceria. Luana, curiosa e cética, ouviu a história de seus amigos e decidiu testar a lenda. Era uma noite escura, o vento soprava frio, e as ruas estavam desertas. Às 23h55, ela chegou à praça. Sentou-se no banco de madeira desgastado, observando o telefone preto com sua cabine velha, quase desmoronando. À meia-noite, o telefone tocou. Ela hesitou por um momento. "É só uma brincadeira", pensou. Pegou o fone e levou-o ao ouvido. — Alô? — disse, tentando soar confiante. Do outro lado, uma voz rouca respondeu: — Você sabe que horas são? Luana riu. — É meia-noite. Quem é você? A voz pausou, e então sussurrou: — É a hora de escolher. Olhe para trás. O coração dela disparou. Mesmo assim, virou-se lentamente. Não havia ninguém. Apenas a praça vazia e o farol piscando de um poste ao longe. — Muito engraçado. Quem está aí? — ela desafiou. A voz ficou mais sombria: — Última chance, Luana. Escolha: ficar... ou partir. Ela ficou gelada. — Como você sabe meu nome? A ligação foi encerrada. Um silêncio aterrador tomou conta da praça, mas então algo ainda mais estranho aconteceu: o telefone tocou de novo. Desta vez, o número no visor mostrava 0000. Tremendo, Luana atendeu. — Você escolheu mal. No instante seguinte, a praça se apagou. No dia seguinte, encontraram o telefone fora do gancho. Luana? Nunca mais foi vista. Desde então, quem ousa passar pela praça jura ouvir uma risada baixa vindo da cabine... e, às vezes, um sussurro: — Escolha bem... Para mais histórias como essa, siga, curta e compartilhe!