Video - Renascendo da Tempestade: A Coragem de Anael

A chuva torrencial assolava a pequena vila de Cordilhes, quando uma voz aguda ecoou pelas ruas: "Ajude-me, pelo amor da vida!" era Anael, de olhos brilhantes e mente inquieta, acenando freneticamente do cais. O rio transbordara, engolindo casas e árvores, e ela precisava salvar algo mais do que objetos – a essência da própria esperança. Descalça, Anael mergulhou na correnteza enlouquecida para alcançar o relicário do bisavô, um amuleto sussurrante de coragem e força. Agarrou o cordão flutuante e sentiu uma onda quente espalhar-se por suas veias. O amuleto a lembrava das histórias de bravura de sua família – enfrentando tempestades e sempre voltando para casa. Com um empurrão final, Anael chegou à margem oposta, onde a vila se reunia, rostos tensos mas cheios de expectativa. "Estamos seguros", ela sussurrou, erguendo o amuleto triunfante. A tempestade amainou, como se os céus ouvissem e aquiescessem ao seu pedido. A tranquilidade retornou a Cordilhes, e Anael soube que histórias de coragem não eram apenas lembranças – eram faróis para o futuro. A vila, unida por sua bravura, floresceria novamente, com a certeza de que a esperança podia renascer mesmo nas noites mais escuras.