Video - Presos no Eco: O Mistério da Casa da Tia-Avó
Aline herdou a casa da tia-avó, isolada por pinheiros densos. A lenda local dizia que quem passasse da meia-noite lá ficaria "preso no eco". Na primeira noite, Aline sentiu um frio atroz. O relógio de pêndulo na sala, parado às 03:07, começou a tiquetaquear sozinho, estridente. O suspense aumentou quando ela encontrou um diário antigo. A última entrada, datada de 1948, era da tia: "Ele está olhando. Não podemos sair. Ele sabe de todos os nossos medos. Eu o ouço rastejando no assoalho. Às 03:07..." Aline tentou fugir, mas a porta principal estava trancada, e as janelas não abriam. Ela ouviu um ruído seco e arrastado vindo do sótão, ecoando exatamente o som descrito no diário, subindo as escadas. Ela se escondeu no porão escuro, o coração em pânico. O tique-taque do relógio ressoava, cada vez mais alto. Lá embaixo, na escuridão úmida, Aline viu. Não era um monstro, mas uma criança de sete anos, pálida e com as roupas emboloradas. A criança sorriu um sorriso sem dentes, e levantou a mão. Em sua mão estava o pêndulo do relógio. A criança não se movia, apenas o sorriso se alargava. Aline gritou, mas o som foi sugado. No dia seguinte, a polícia encontrou a casa vazia. O único vestígio era o relógio de pêndulo na sala, que havia parado novamente, exatamente às 03:07. O único som era o tique-taque fraco e distante de um novo relógio: o de pulso de Aline, abandonado no assoalho do porão, que agora pertencia à criança.