Video - O Encontro Assustador de João com o Chupacu!
O Dia em que João Conheceu o Chupacu João sempre foi daqueles que não acreditava em nada. Lendas, assombrações, bichos estranhos? Tudo conversa fiada. — O Chupacu? Ah, me poupe! Deve ser um tatu com dor nas costas! — ele dizia, rindo. Certo dia, depois de algumas cervejas no bar da vila, João resolveu apostar com os amigos que passaria a noite na floresta, sozinho, só pra provar que o tal do Chupacu era uma besteira. Com uma lanterna fraca e um pacote de salgadinhos, lá foi ele, tropeçando no mato e rindo da própria coragem. — Ó, Chupacu, vem me pegar! — gritou, zombando. O vento soprou forte, a lanterna piscou e, de repente, um silêncio absoluto tomou conta do lugar. Nem grilo, nem sapo, nem nada. Só o som da respiração de João. — Que bicho é esse? — murmurou, sentindo um arrepio. Foi quando ele ouviu. Um ruído estranho, como algo rastejando rápido, muito rápido. De repente, duas bolas vermelhas brilharam no escuro. — Rapaz… deve ser um vagalume, né? — tentou se convencer, rindo nervosamente. Mas os olhos chegaram mais perto. E cresceram. E cresceram. E então João viu: uma criatura alta, esquelética, de pele enrugada e dentes afiados, babando e respirando pesado. João arregalou os olhos, o coração disparou. — Misericórdia, é o Chupacu mesmo! Sem pensar duas vezes, deu um berro que mais parecia um porco sendo eletrocutado e saiu correndo com uma velocidade que nem sabia que tinha. As calças escorregaram, perdeu um chinelo, mas correu como se a própria alma dependesse disso (e provavelmente dependia). Os amigos o encontraram na manhã seguinte, abraçado a um poste, de cueca e descalço, com os olhos arregalados e um cheiro suspeito no ar. — João, o que aconteceu? Ele só conseguiu dizer uma coisa: — Ninguém desafia o Chupacu… nunca. E até hoje, João nunca mais entrou na floresta… e muito menos zombou da lenda.