Video - Múmias: O Remédio Bizarro da Idade Média!
Múmias como "remédio": Uma Prática Curiosa da Idade Média ao Renascimento Você sabia que, por vários séculos, as múmias egípcias foram consumidas como medicamento na Europa? Essa prática, conhecida como "múmia", foi comum entre os séculos XII e XVII e surgiu da crença de que os corpos embalsamados tinham propriedades curativas. Vamos explorar essa história fascinante! 1. A origem da crença A ideia de consumir múmias começou com a confusão entre o betume (um tipo de asfalto natural usado pelos egípcios na mumificação) e um remédio descrito por antigos textos gregos e árabes. Quando as múmias começaram a ser importadas para a Europa, muitos acreditavam que seus corpos continham substâncias milagrosas que podiam curar doenças. 2. Como o pó de múmia era usado As múmias eram moídas até virarem um pó fino e usadas como medicamento. Esse pó era ingerido ou aplicado sobre ferimentos para tratar hemorragias, dores de cabeça, epilepsia e até doenças graves. A substância era misturada com mel, água ou vinho e prescrita por médicos famosos. 3. A "indústria" das múmias A alta demanda por pó de múmia deu origem a um mercado lucrativo. Quando as múmias autênticas começaram a acabar, comerciantes criaram "múmias falsas" usando cadáveres recentes. Esses corpos eram secos e pintados para parecerem egípcios. 4. O uso pelos nobres e médicos renomados A prática era popular entre a elite europeia. Médicos respeitados, como Paracelso, recomendavam pó de múmia como remédio. Isso perpetuou a crença, tornando o consumo de múmias uma moda entre os ricos. 5. O declínio da prática No século XVII, o avanço da ciência começou a questionar essa prática. Aos poucos, o uso de múmias foi desacreditado e abandonado. No século XVIII, a ideia de consumir restos humanos passou a ser vista como antiética. Curiosidade adicional O comércio destruiu milhares de múmias, prejudicando a arqueologia moderna. Porém, ele ajudou a alimentar o fascínio cultural por múmias, que vemos até hoje em filmes.