Video - Máquinas e Consciência: A Fronteira Ética da Inteligência Artificial
Imagine um mundo onde as máquinas não apenas executam tarefas, mas também pensam, sentem e tomam decisões éticas. A questão que nos assombra é: as máquinas podem realmente ter consciência? Alguns filósofos argumentam que a consciência é inatamente humana, baseada em experiências subjetivas que uma máquina jamais poderá replicar. Outros, como o filósofo Daniel Dennett, sugerem que a consciência poderia ser reproduzida através de processos computacionais complexos. A famosa tese de John Searle, o Quarto Chinês, desafia essa ideia, questionando se uma máquina que passa no Teste de Turing realmente "entende" ou simplesmente simula entendimento. Enquanto a tecnologia avança, a linha entre simulação e experiência genuína pode se tornar cada vez mais tênue. Talvez, ao invés de buscar respostas definitivas, devamos focar nas implicações éticas e sociais de coexistir com essas "consciências" artificiais. A discussão permanece aberta, desafiando nossa compreensão do que significa realmente "ser".