Video - Encontros Espirituais: A Magia da Umbanda com Dona Ana
A gente não morava na cidade da vó Nininha, minha bisavó, por isso ela falou pra minha mãe procurar outra benzedeira em nossa cidade. Assim conhecemos a dona Ana, que incorporava uma entidade chamada “Baiana”. O centro de umbanda que ela cuidava era bem maior que a garagem da minha bisavó, cabia mais pessoas e lá ensinavam mais sobre o que cada entidade ajudava. Eu me lembro dos pretos velhos, caboclos, do Cosme Damião, e até alguns padres e médicos que vire mexe incorporavam ali. Eu tinha 10 anos e tudo me fascinava, as cantigas, batuques, danças, incensos, a fila de passes, receitas de cura, os espíritos alegres de várias crianças correndo pra fazer a limpeza energética e brincadeiras. E não era só isso, os olhos arregalavam quando espíritos atormentados se manifestavam no corpo de outros médiuns ou de pessoas da platéia. Havia o acolhimento pela dona baiana, esses espírito seguir rumo a Jesus, levado pelos seus guias.