Video - **"Ecos do Sobrenatural: O Mistério de Enfield"**
Londres, 1977. Na periferia cinzenta de Enfield, em uma casa simples de tijolos vermelhos, vivia Peggy Harper com seus quatro filhos. Tudo começou numa noite fria de agosto, quando um estrondo ecoou pelo quarto das meninas. Janet, de 11 anos, e Margaret, de 13, correram para o corredor gritando. — Mamãe! A cômoda se mexeu sozinha! Peggy entrou no quarto, cética. Mas então viu — com os próprios olhos — a cômoda deslizando pelo chão, lentamente, como se fosse empurrada por mãos invisíveis. Ela a empurrou de volta, mas assim que virou as costas, o móvel se moveu de novo. Nos dias seguintes, batidas secas vinham das paredes. Três batidas. Sempre três. Como se algo estivesse respondendo. — Quem está aí? — Peggy ousou perguntar uma noite. E as batidas vieram em sequência, cada vez mais fortes. As coisas pioraram. Janet começou a falar durante o sono — mas sua voz era gutural, rouca, masculina. Ela dizia se chamar Bill Wilkins, um homem que teria morrido ali, sentado na poltrona da sala, sufocado por um derrame. A voz surgia até quando Janet estava acordada, e parecia vir de dentro dela, embora seus lábios mal se movessem. Pesquisadores paranormais foram chamados. Gravadores registraram as vozes. Testemunhas viram cadeiras levitarem, portas baterem violentamente, e crucifixos girarem nas paredes. Uma noite, Margaret acordou com o som de respiração pesada. Janet estava flutuando sobre a cama, os olhos virados, o corpo arqueado. Peggy chorava, sem saber mais o que fazer. — Devolvam minha filha! Depois de meses de terror, o fenômeno simplesmente... cessou. Ninguém sabe ao certo por quê. Mas até hoje, quem passa pela antiga casa na Green Street jura ouvir as batidas. Três vezes. Sempre três.