Video - Corrida da Meia-Noite: O Mistério da Passageira
Eram 22h43 quando Jonas, um taxista acostumado às noites agitadas da cidade, recebeu uma chamada inesperada pelo aplicativo. O destino era incomum: uma estrada isolada que levava a uma casa antiga nos arredores. Ele hesitou, mas aceitou. Chegando ao local indicado, o cenário era desolador. Apenas árvores retorcidas e uma neblina densa. Quando parou o carro, não viu ninguém esperando. Pegou o celular para confirmar o endereço, mas a corrida já estava encerrada. Confuso, desceu do carro e gritou: “Alguém aí?” Uma voz suave respondeu das sombras: “Estou aqui.” Uma mulher alta e pálida surgiu na luz fraca dos faróis. Seus olhos eram profundos, e seu vestido parecia estar molhado, pingando algo que Jonas preferiu não identificar. Ela entrou no banco de trás sem dizer mais nada. "Para onde vamos?" perguntou ele, tentando disfarçar o nervosismo. “Para casa,” respondeu ela, apontando para a frente. A estrada parecia se estender infinitamente, como se ele estivesse dirigindo em círculos. A cada quilômetro, o ar no carro ficava mais pesado, e um cheiro estranho se espalhava. Ele tentou iniciar uma conversa, mas a mulher apenas olhava pela janela, murmurando palavras que ele não conseguia entender. Finalmente, chegaram a uma clareira onde havia uma casa em ruínas. A mulher desceu sem dizer nada e desapareceu na escuridão. Jonas ficou ali, tentando decidir se deveria segui-la ou voltar. Foi então que percebeu algo terrível: o banco onde ela estava sentada estava completamente seco, mas o chão do carro estava coberto de água suja e lama. Atordoado, ele olhou para trás e viu algo no banco. Era uma fotografia antiga de uma mulher com o mesmo rosto da passageira, mas a foto estava datada de 1983. Embaixo da data, uma anotação: "Desaparecida na noite da tempestade." Jonas, suando frio, ligou o carro e acelerou para sair dali. Mas, ao olhar pelo retrovisor, viu a mulher sentada novamente no banco de trás, com um sorriso gelado. Ela sussurrou: “Eu disse… para casa.”