Video - A Vingança da Bruxa: Sangue e Magia na Noite Enluarada

O aço cantou na noite enluarada. Sangue jorrava da garganta do guarda, tingindo a neve de um vermelho púrpuro enquanto Anya, a exilada, o derrubava com um golpe seco de sua cimitarra. Seus olhos, da cor de gelo derretido, varreram o pátio da fortaleza. Traição a havia banido, mas a vingança a trouxera de volta, fria e implacável como o vento das montanhas. Gritos ecoaram. Homens armados surgiram das sombras, suas espadas flamejando à luz de tochas vacilantes. Anya moveu-se como um raio, desviando golpes, sua lâmina dançando em um balé mortal. Um guerreiro caiu com um gemido, o peito aberto. Outro cambaleou para trás, um corte profundo atravessando seu rosto. No salão principal, o Lorde Valerius ria, segurando um cálice de vinho tinto. Ele não a esperava. Mas ela chegou até ele, manchada de sangue, a fúria estampada em cada movimento. "Bruxa!" ele cuspiu, seus olhos arregalados de terror ao ver as runas brilharem fracamente nas mãos de Anya. Ela não respondeu com palavras. Em vez disso, canalizou a magia ancestral que corria em suas veias. O ar crepitou. Sombras se contorceram e ganharam forma, tentáculos escuros chicoteando, prendendo os guardas restantes. Valerius tentou fugir, mas Anya foi mais rápida. Sua cimitarra encontrou seu coração. O riso gorgolejou e cessou, o cálice caindo no chão com um baque surdo, o vinho se misturando à poça de sangue que se formava sob seu corpo. Anya ficou ali, ofegante, a fortaleza silenciosa ao seu redor, salpicada de vermelho. A vingança havia sido saboreada, amarga e satisfatória. Mas no brilho frio da lua, ela sabia que essa era apenas uma batalha vencida em uma guerra muito maior. O preço da bruxaria e da vingança era alto, e ela estava disposta a pagá-lo, gota por gota de sangue, se necessário. O vento uivou, levando consigo o cheiro da morte e da magia recém-liberada. O reinado de terror de Anya havia apenas começado.