Video - A Noite do Inafundável: Titanic em Queda
Titanic – A Noite em que o Inafundável Afundou O maior navio já construído. O símbolo da tecnologia. O triunfo da engenharia humana. Na noite de 14 de abril de 1912, o Titanic cortava o Atlântico como um gigante indomável. Luxo e ostentação enchiam seus salões. Música, risos e brindes ecoavam pelos corredores. Para os ricos, uma viagem de sonhos. Para os imigrantes, a promessa de uma nova vida na América. Mas o oceano não se curva à arrogância humana. Às 23h40, um vigia avistou um monstro de gelo à frente. "Iceberg, bem à frente!" O alarme soou. Os motores pararam. O navio tentou desviar. Mas era tarde demais. O impacto foi sutil… um arranhão de gelo contra o casco de aço. Nenhum estrondo, nenhuma explosão. Apenas um leve tremor. Mas sob a superfície, a água jorrava impiedosa. Cinco compartimentos inundados. O inafundável estava condenado. Enquanto os passageiros dançavam, a morte subia pelos corredores. Os primeiros avisos foram ignorados. “É apenas uma precaução”, diziam. Mas quando os botes começaram a descer, o desespero tomou conta. Havia espaço para pouco mais de 700 pessoas… em um navio com mais de 2.200. Gritos de pavor cortavam o ar. Famílias se despediam, sabendo que nunca mais se veriam. Homens eram impedidos de entrar nos botes. Alguns se jogavam no mar gelado, preferindo uma morte rápida a uma lenta e dolorosa. Às 2h20 da manhã, o Titanic partiu ao meio. Seu esqueleto de aço se ergueu para o céu estrelado antes de ser engolido pelo oceano. O silêncio que veio depois foi ainda mais assustador. Mais de 1.500 vidas perdidas. O Titanic afundou naquela noite, mas sua história nunca morreu. Ele se tornou um aviso sombrio para a humanidade: nem toda grandeza pode desafiar a força da natureza.