Video - A Casa dos Sussurros: Ecos do Medo
No topo de um morro esquecido, havia uma casa isolada conhecida apenas como “A Casa dos Sussurros”. Quem passava por perto dizia que, mesmo com os ventos fortes, o som que se ouvia de lá não era o vento, mas vozes. Vozes que sussurravam nomes. Às vezes o seu. Mesmo sem ninguém ter dito. Décadas atrás, a casa pertenceu a um relojoeiro solitário, obcecado pela ideia de capturar o tempo. Ele construiu centenas de relógios, espalhados por cada cômodo. Mas não eram relógios comuns. Eram feitos com coisas... estranhas. Ossos, dentes, fios de cabelo, pedaços de carne seca, que ele retirava de corpos desaparecidos da cidade. Dizem que, no último dia de sua vida, ele realizou um ritual. Algo proibido, algo esquecido pelos livros. Tentou aprisionar sua alma dentro do tic-tac dos relógios. Ninguém sabe exatamente o que deu errado. Só sabem que, desde então, ninguém que entrou naquela casa... voltou. Quem ousou se aproximar relatou o mesmo: ao cruzar a porta, o som dos relógios se mistura a sussurros abafados. As paredes parecem respirar. Os ponteiros dos relógios se movem... mas não contam o tempo. Eles contam quantas pessoas estão dentro da casa. E então começa. As luzes falham. As sombras se alongam. E os sussurros se tornam gritos... Gritos que vêm das paredes, do teto, do chão. Como se a própria casa estivesse cheia de algo vivo. Algo que espera. Algo que observa. Os que conseguem sair dizem que, desde aquele dia, nunca mais conseguiram ouvir o silêncio. Sempre há um som. Um tic-tac constante, vindo de algum lugar que eles nunca encontram. E, às vezes, no espelho, atrás do próprio reflexo, vêem um par de olhos... que não são seus. A casa ainda está lá. Esperando. E ela não se importa com quem você é. Só quer mais um nome... para somar aos sussurros. Curtiu essa história? Então segue o perfil para mais lendas e contos macabros como esse — porque o terror nunca dorme... e pode estar mais perto do que você imagina.